José Castro Caldas (n. 29 de abril de 1981)
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Este site serve para registar o meu percurso, que tem a arquitectura como fio condutor, mas que me levou a explorar outras áreas e interesses, como as viagens e o cinema. Formei-me em Arquitectura na Universidade Autónoma de Lisboa, em 2007, num período marcado pela crise económica, o que influenciou o início da minha trajectória profissional. Trabalhei cerca de três anos em Portugal antes de partir para a Argentina com a Bolsa Inov-Art, em 2010.
Em Buenos Aires, colaborei com o atelier Adamo Faiden e, com a ONG Un Techo para mi País, dedicada à intervenção em bairros periféricos através de levantamento das condições e construção de habitação de emergência. Esta experiência foi o mote para a colaboração seguinte, na Amazónia brasileira, com a Fundação Amazónia Sustentável (FAS), onde vivi e trabalhei nas comunidades de desenvolvimento sustentável do rio Negro.
De regresso a Lisboa, iniciei uma linha de trabalho em que explorei o intervalo entre arquitectura e marcenaria — testando a possibilidade de o arquitecto executar a própria obra. Desenvolvi projectos em que desenhei e construí peças e espaços, de uma mesa a uma casa, procurando compreender o papel do gesto construtivo na prática arquitectónica. Ao mesmo tempo que me reaproximo da faciuldade, onde durante quase 10 anos, fui parte da equipa responsável pelo in situ – Laboratórios de Arquitectura, um programa experimental do Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa dedicado à investigação através da prática e à relação entre construção, ensino e território.
Actualmente, exerço actividade como arquitecto – sem a execução – o que permite outras escalas e outras soluções. Desenvolvo investigação no Doutoramento em Arquitectura do Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa, onde estudo o papel da arquitectura na construção da independência de Moçambique, com a tese “Quando as utopias eram possíveis — José Forjaz e a construção de Moçambique independente.”
E, em todo este percurso, esteve sempre presente a necessidade de viajar — périplos longos pelo Médio Oriente, América Central, América do Sul e Sudeste Asiático, e outras deslocações mais curtas, compondo um mapa que procuro traçar sem repetições, porque falta (sempre) tanto por ver. Houve também tentativas pelo cinema, com três filmes: um realizado no contexto de viagem “Rutz“, um para marcar 10 edições de in situ o “o que fica“e outro — uma curta-metragem — filmado na Casa|Estudio|oficina “Lá vem o dia” .
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Principais marcos:
– 2024: Início do doutoramento em Arquitetura Contemporânea no Departamento de Arquitetura da UAL.
– 2020: Início de trabalho em nome próprio como arquiteto independente.
– 2015-2020: Colaboração no escritório FURO.
– 2016: Tutor do laboratório in situ 5, em colaboração com Gonçalo Pacheco e Sérgio Silva.
– 2013: Regresso a Portugal após viagens pela América do Sul e Sudeste Asiático, incluindo projetos de sustentabilidade e o filme “RUTZ – Global Generation Travel“.
– 2011-2013: Projetos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, com apoio da Fundação Amazonas Sustentável.
– 2010-2011: Colaboração com a ONG “Un Techo para mi País” e no escritório Adamo-Faiden em Buenos Aires (Bolsa Inov-Art).
– 2008/10: Colaboração no escritório de Eugénio Castro Caldas
– 2007/08: Estágio em Falcão de Campos Arq.
– 2007: Formação em Arquitetura pela Universidade Autónoma de Lisboa.
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